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Segunda-feira, 11 de Agosto de 2025, 11h:16 - A | A

CURIOSIDADE

Capacete de ouro de 4.500 anos revela mistério de príncipe

Artefato encontrado no Iraque é um dos mais antigos do mundo e intriga arqueólogos desde 1927

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Este capacete de ouro, cuidadosamente decorado para imitar o penteado ondulado e as orelhas de seu usuário, foi encontrado em 1927 pelo arqueólogo britânico Sir Leonard Woolley durante escavações em Ur, uma antiga cidade da Mesopotâmia, hoje parte do Iraque. As informações são da Live Science.

O artefato foi recuperado de um túmulo no Cemitério Real, junto com vasos de alabastro, adagas de ouro e tigelas douradas, uma delas com o nome Meskalamdug, que significa “herói da boa terra”. No entanto, como o túmulo não era tão grande ou ricamente mobiliado quanto outros túmulos reais, Woolley sugeriu que o falecido provavelmente era um príncipe, e não um rei de Ur.

Duas cópias do capacete foram feitas poucos anos após a descoberta, uma destinada ao Museu Britânico e outra ao Museu Penn. O capacete original, que foi escondido antes da Primeira Guerra do Golfo e protegido de saques até ser recuperado no fim de 2003, está atualmente no Museu do Iraque, em Bagdá.

Segundo o Museu Penn, o capacete mede 22,7 centímetros de altura e 21 centímetros de largura. De acordo com James Ogden, ourives do início do século 20 que produziu as duas réplicas exatas em 1928, o capacete original foi feito a partir de uma única chapa de ouro 15 quilates.

Em suas anotações pessoais, Ogden descreveu o capacete como “em tamanho real” e “possivelmente um adorno cerimonial”. Pequenos furos ao redor da borda provavelmente serviam para fixar um forro acolchoado, e Ogden afirmou ter encontrado vestígios desse tecido no interior.

O ouro batido à mão foi moldado e gravado para representar cabelos presos com uma fita e enrolados em um pequeno coque na parte de trás. As orelhas possuíam aberturas para que o usuário pudesse ouvir, e outros furos abaixo delas provavelmente serviam para prender uma jugular.

O capacete de Meskalamdug é bastante diferente dos capacetes comuns de cobre usados por soldados rasos, escreveu Woolley em um relatório de 1928 sobre o túmulo. Porém, é semelhante aos penteados e capacetes usados pelos governantes mesopotâmicos Eannatum e Sargão, o Grande (Sargão de Acádia), nos séculos 25 e 24 a.C. Trata-se de um dos capacetes mais antigos já encontrados.

Embora haja evidências no Cemitério Real de que um homem chamado Meskalamdug tenha sido rei sumério, este Meskalamdug específico não foi identificado como rei pelos artefatos em seu túmulo. O capacete pode, portanto, ter pertencido ao filho ou neto homônimo do rei Meskalamdug, integrante da Primeira Dinastia de Ur, cuja segunda esposa foi a rainha Puabi.

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